quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Homens-Escorpião – Mitologia Babilônica/Mesopotâmica

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Homens-Escorpião  – Mitologia Babilônica/Mesopotâmica
    Filhos de Tiamat, a deusa dragão, os Homens-Escorpião eram conhecidos também como Aqrabuamelu ou Girtablilu. Uma raça de guerreiros descritos como enormes criaturas com a cabeça, os braços e o torso de um homem. Abaixo da cintura possuíam o corpo de escorpião, com suas patas e cauda.
  Invocados como poderosas figuras de proteção contra o mal e o caos nos povos mesopotâmicos. Eram guerreiros mortais e aterrorizantes, eles lutavam golpeando os oponentes com suas poderosas caudas de escorpião, além de seus arcos e flechas. Suas habilidades eram tão impressionantes que tornaram popular a crença de que estes exímios guerreiros nunca erravam o alvo. Possuíam também a habilidade de enxergar muito além do horizonte, muitas vezes avisando os viajantes sobre perigos futuros.
    Criados para auxiliar Tiamat na guerra dos deuses, essas criaturas foram rebaixadas após a derrota de sua mãe, tornando-se guardiões dos portões de Shamash, deus do sol – que eram a entrada para o submundo da mitologia babilônica, conhecido como Kurnugia. Após esse acontecimento, os Homens-Escorpião ganharam destaque na versão babilônica da Epopéia de Gilgamesh, permitindo que o grande herói atravessasse os portões, ao reconhecer sua natureza semi-divina, e completasse sua viagem antes do alcançar do sol.

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