sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Curupira – Folclore Brasileiro

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Curupira – Folclore Brasileiro

        O Curupira é uma criatura bastante conhecida do folclore brasileiro, figurando por todo o Brasil, seu nome vem da junção de curu, abreviação de curumim, que significa menino, e pira, que significa corpo. Conhecido como o protetor das florestas, o guardião da flora e da fauna amazônica, ele é um grande aliado dos amantes da natureza.
      Existem diversas versões de sua lenda, a popularidade da criatura dentro do nosso folclore lhe traz diferentes variações em cada região do Brasil. A maioria das descrições citam o Curupira como um duende de cabelos agitados e avermelhados como o fogo, com dentes verdes ou azuis, um ser bastante ágil, graças ao seu corpo pequeno. É detentor de grande força e, com sua personalidade extrovertida, é uma criatura travessa que ri de suas próprias peripécias.
      Em meio a tantas descrições, existe um atributo que se destaca. Sua principal característica é o fato de ter os pés virados para trás, deixando perdido com suas pegadas aquele que o encontrar, pois a vítima irá na direção contrária da criatura. Os alvos favoritos do Curupira são aqueles que caçam só por lazer e que não respeitam a lei da natureza, utilizando também de outras artimanhas para desorientar os caçadores com seus gritos e assobios fustigantes, assumindo a forma de caça, além de seus encantamentos para que os caçadores e lenhadores não encontrem a saída das matas, criando ilusões.
       Ao contrário do que faz com os caçadores, o Curupira costuma auxiliar as pessoas bondosas que se perdem na mata, além de avisar os moradores sobre as tempestades que se aproximam, batendo com o seu calcanhar nas árvores.
      Existem registros do Curupira há muito tempo, desde os primórdios dos tempos da colonização do Brasil, sendo o primeiro duende selvagem do nosso folclore comunicado pelos europeus aos outros países, no qual narravam em cartas o grande temor dos índios em relação ao Curupira. Como uma figura que proibia o indígena de causar qualquer tipo de destruição desnecessária, eles deixavam agrados à criatura antes de adentrarem nas matas, evitando um enfrentamento com essa entidade insana, protetora das florestas.

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